sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Love or Hate? - Atlanta


Hanna Marin On

Enquanto passeava pelas ruas de Chicago, apenas uma coisa passava pela minha cabeça: eu estava fazendo a coisa certa? Apesar de não gostar muito de Christian, eu não queria acabar com a vida dele. Ele é jovem e ainda tem muito o que aproveitar e eu aqui, apenas estragando a vida dele.
Meus pensamentos estavam a mil, por isso achei melhor ir pra casa e dormir um pouco. Cheguei em casa uns 25 minutos depois, fui um pouco devagar, apenas olhando as avenidas movimentadas. Subi direto para o meu apartamento, larguei minha bolsa no sofá e fui até o meu quarto. No meio do caminho, olhei para o lado e vi o cômodo que eu não abri há muito tempo. Só de olhar aquela porta, lágrimas caíram sobre meu rosto.
Toquei à maçaneta e pensando mil vezes antes de abrir, a abri lentamente. Continuava do mesmo jeito que deixei, um papel de parede azul bebê, um berço, uma cômoda que ainda continha todas as suas coisas e um armário com suas roupinhas. Entrei no quarto e fui até a cômoda. Abri a primeira gaveta e o paninho que ele mais gostava foi a primeira coisa que vi. O peguei e cheirei, tinha o seu cheiro.
Comecei a chorar, lembrando dos poucos, mas ótimos momentos que passamos juntos. Dylan era tudo pra mim. Eu sentia tanto a falta dele, era impossível não chorar entrando naquele quarto. Sentei na poltrona que havia ao lado do berço e adormeci ali, pensando no seu sorriso e no quanto ele me fez feliz. O meu filho.

[...]

Acordei algum tempo depois com a campainha tocando. Eu ainda estava agarrada ao paninho de Dylan. Levantei da poltrona e saí do quarto, fechando a porta em seguida; abri a porta, chegando na sala. Era Christian, ele estava com as mãos no bolso e olhava para o chão.
- Oi – falei com um sorrisinho de canto.
- Oi – ele falou. – Ér... Você, você estava chorando? – Ele perguntou.
- Não, não, estava dormindo mesmo – falei tentando disfarçar.
- Ah, tudo bem. Hanna, seu pai disse que é melhor você ir no cartório, pra ver o negócio do visto.
- Ah, claro. Eu só vou me arrumar, ok? Entra aí – Christian entrou e eu fechei a porta. Disse a ele para sentar-se e ele o fez.
Fui até meu quarto, tranquei a porta e tomei um banho rápido. Me vesti, passei uma maquiagem levezinha e fui até a sala, onde Christian estava observando cada detalhe.
- Vamos? – Perguntei, o despertando.
- Oh, claro – ele disse.
Levantou do sofá e foi até a porta, onde eu me encontrava. Saímos do apartamento e fomos até o térreo; entramos no carro de Christian e ele deu a partida em direção ao cartório. Chegando lá, descemos do carro e assim que entramos no cartório, a primeira coisa que vi foi um monte de gentalha, um calor insuportável e um cheiro de suor horrível, além de uma fila gigante.
- Quer saber? – Sussurrei mais pra mim, do que para Christian. Fui até uma porta onde estava escrito “visto”. Entrei sem nem bater na porta, Christian apenas me seguia.
- Pois não? – Ele disse e eu fui começar a falar. – Não, não, espere – disse, me interrompendo. – Hanna Marin, acertei?
- Sim – falei sentando na cadeira à frente de sua mesa; Christian sentou ao meu lado.
- Vejo que a senhorita finalmente tomou vergonha na cara, não? – Ele perguntou sarcasticamente.
- Vejo que o senhor não tem nenhum pouco de educação, não? – Falei, o imitando.
- Vejamos... – ele começou – você não conseguirá tirar o seu visto até amanhã então será deportada.
- Acho que não. Eu e Christian vamos casar – disse dando algumas batidinhas do peito do mesmo.
- É... Nós... Vamos nos casar – Christian disse todo atrapalhado. Moleque idiota, ele tem que ser mais realista.
- Sério? – Brad perguntou desconfiado.
- Sim – disse, enquanto Christian apenas me observava. – Nós nos amamos e vamos nos casar – disse com um sorriso amarelo no rosto.
- Hum, vejamos isso na segunda-feira – Brad assinou um papel e me entregou; estava escrito “visto temporário”. Agora é oficial, eu e Christian teremos que nos casar.
Saímos do cartório e eu já fui indo embora, ia pegar um táxi.
- Hey! – Christian gritou.
- O que foi agora? – Perguntei revoltada.
- Acho que você esqueceu uma coisa.
- O quê? – Perguntei já perdendo a paciência.
- Pra casar comigo vai ter que me pedir em casamento – ele disse me olhando com um sorriso malicioso.
- Não, eu não tenho. Eu já vou publicar o seu livro, isso já é muito.
- Ok, então vá para o Canadá – ele disse já dando as costas.
- Casa comigo, amor? – Perguntei o mais verdadeiramente possível.
- Hum... Eu não sei – disse depois de virar para mim. – Tem que ser mais convincente. Fica de joelhos e peça novamente – o olhei com cara de orifício e ajoelhei no chão. Aquele vadio me paga!
- Christian, meu amor, você aceita casar comigo? – Perguntei o olhando.
- Hum... Sim, eu aceito – ele disse. – Tchau – ele deu as costas e foi indo para o seu carro. Eu fiquei lá tentando levantar, mas rapidamente consegui. Vadio!
Peguei o primeiro táxi que vi na minha frente e fui direto para casa. Já era quase 12h00, fiz apenas um lanche e o comi, vendo TV. Cara, dá pra acreditar que eu vou casar com a pior pessoas do mundo? Ok, talvez eu esteja sendo um pouco maldosa, mas caramba, o Christian cara! O duro é que não tem ninguém melhor naquela joça que eu trabalho.

[...]

1 semana depois...

Uma semana já se passou, hoje eu estou indo para o casamento que eu estou sendo obrigada a ir. Christian já falou pra todos que nós estamos noivos, o pior é que eles achavam que ele era solteiro, ou seja, eles não vão acreditar muito.
Pegamos um voo para Atlanta, a cidade de Christian. Já tinha ouvido falar muito bem de lá, mas nunca visitei. Foram longas horas de voo e eu ainda tinha que aturar Christian no meu ouvido.
- Escuta, nós temos que conhecer um ao outro, se não o cara lá não vai acreditar – Christian começou. – As nossas respostas têm que se coincidir.
- Ok. Seu nome é Christian, tem 27 anos e me obrigou a ir em um casamento pra casar comigo – disse folheando uma revista.
- Eu tenho 26! – Ele disse. – E você vai porque quer, poderia não ir e voltar para o Canadá – rolei os olhos.
- Tá, tá.
- Sua cor favorita é azul, odeia coisas muito femininas, é fã da Chanel e Louis Vuitton, nasceu em Vancouver, tem 25 anos, tem uma tatuagem...
- Espera, como você sabe disso? – Perguntei revoltada.
- Ah, sabendo... Bom, continuando... Sua comida favorita é pizza e acha que todos da empresa são incompetentes. Acertei tudo?
- Acertou.
- Agora, vai, fala sobre mim.
- Eu não sei nada sobre você – falei como se fosse óbvio.
- Bom... – e por aí foi. A viagem inteira ouvindo Christian falar sobre ele. Eu quase dormi o ouvindo, mas me segurei. Eu precisava continuar nos Estados Unidos.
Chegamos longas horas depois, até porque, ouvir Christian falando deixa tudo bem mais chato. Descemos do avião e de primeira avistei uma família toda feliz, pulando. Eu hein, só tem gente louca nesse mundo. Mas... Espera um pouco... Eles estão vindo na nossa direção. Puta que pariu, é a família do Christian, era só o que me faltava.
- Mãe! – Christian disse com um pouco de vergonha para uma moça loira.
- Oi querido, como vai? – Ela disse, dando-lhe um abraço. – Ah, essa deve ser Hanna, certo? – Ela perguntou a mim.
- Sim. É um prazer conhecê-la senhora Beadles – disse esticando a mão para cumprimentá-la, que assim o fez.
- O prazer é todo meu, querida – ela disse com um sorriso no rosto.
Cumprimentei a irmã de Christian, que por sinal, era muito divertida. Seu nome é Caitlin, ela é linda demais, sério. Fomos para a casa de Christian, chegando lá me surpreendi com o tamanho da casa. Ele nunca havia me dito que era rico desse jeito. A casa dele era perfeita! A coisa mais linda do mundo, sério!

Hanna Marin Off


Ooi minhas lindas, como vão?
Desculpa só estar postando hoje, é que eu viajei e só voltei dia 26, 
e aí eu estava tendo uns rolos aqui em casa, mas já está tudo bem. 
Espero que vocês entendam.
Bom, é isso. Beijinhos.

Resposta aos comentários:
Letícia Belmiro: Hahaha que bom que gostou, continuei.
Believe: Continuei =)
Andressa: Awwwn bebê que fofa você. Obrigada, de verdade.
Adna Alves: Hahaha me baseei sim, "A Proposta". Eu sou apaixonada por esse filme e de primeira já pensei em fazer uma Imagine baseada nele.
Vitória Aline: Hahaha eu também nunca tinha lido nem escrito, primeira vez haha.



Um comentário:

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